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03
Set/20

Megaprodutor de Mato Grosso fecha delação premiada no MPF


O ministro Og Fernandes, do STJ, relator do caso

O megaprodutor rural Nelson José Vigolo, da Bom Jesus Agropecuária, fechou acordo de delação premiada junto ao MPF.

Segundo O Globo, ele e o advogado Vanderlei Chilante informaram à Procuradoria-geral da República (PGR) o pagamento de propina a membros do Poder Judiciário da Bahia, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Polícia Federal (PF) e parlamentares.

O acordo ainda não foi homologado pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Og Fernandes, relator do caso. A ação judicial se refere a inquérito para apurar a existência de uma organização criminosa que operou entre 2013 e 2019, e que tem como principal operador Adaílton Maturino dos Santos.

"O esquema envolveu a venda de sentenças e outros crimes que tinham como propósito permitir a grilagem de terras nos municípios de Formosa do Rio Preto e Santa Rita De Cássia, situados no oeste da Bahia", informa o Globo.

A assessoria de imprensa do grupo se manifestou por meio de nota, informando que não há acordo homologado. Leia abaixo:

A defesa de Nelson Vigolo informa que não existe acordo de delação homologado entre o produtor rural e os investigadores da Operação Faroeste. A defesa de Vigolo desmente, de forma categórica, que o produtor rural tenha mencionado nomes de parlamentares, delegados da Polícia Federal ou de representantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em depoimentos prestados ao longo das investigações.

"É importante desfazer equívocos. Não podemos permitir que exageros tumultuem uma investigação tão importante", afirma Délio Lins e Silva, advogado de Vigolo.

Fonte: Mídia News
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