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18
Ago/20

Adolescente suspeito de atuar na morte de jovem apedrejado e queimado é apreendido enquanto realizava assaltos

Homicídio, ocorrido em julho deste ano, foi motivado por homofobia, segundo a polícia. Adolescente de 16 anos já tinha sido ouvido sobre a morte do jovem e liberado


Guilherme de Souza, de 21 anos, vítima de homofobia. Morto sem dó e piedade. Assassino estava solto

Um dos adolescentes suspeitos de participar da morte do jovem que agredido e queimado vivo por ser homossexual, na cidade de Luís Eduardo Magalhães, oeste da Bahia, foi apreendido na noite de domingo (16). Ele estava com dois rapazes, maiores de 18 anos, realizando assaltos no município.

Quando o adolescente foi encaminhado para a delegacia, o delegado identificou o rapaz. O adolescente tinha sido ouvido na delegacia e liberado em 17 de julho, cerca de cinco dias após o crime.

Na ocasião, a Polícia Civil da cidade informou que havia pedido a internação do adolescente ao Ministério Público. Na apreensão de domingo, o delegado reiterou o pedido ao órgão estadual, para que o adolescente seja internado em medida socioeducativa, a ser cumprida em Salvador. O pedido do delegado é referente tanto ao crime contra o jovem, quanto pelos assaltos.

Outro suspeito, de 14 anos, confessou o crime, foi apreendido e está internado em Salvador.

Caso - Guilherme de Souza, de 21 anos, estava voltando para casa na madrugada do dia 12 de julho, quando foi abordado pelo adolescente de 14 anos. Ele foi apedrejado com a ajuda do outro adolescente, de 16 anos, e quando ficou inconsciente, foi arrastado e levado para uma casa abandonada, onde foi queimado.

A princípio, polícia investigava uma suposta discussão como motivo do crime entretanto, após apuração, foi descoberto que a motivação foi homofobia.

Quando foi ouvido pela polícia, o adolescente de 16 anos, foi com um advogado à delegacia e prestou depoimento por cerca de 1h. Na ocasião, ele disse que não matou Guilherme, mas ajudou a arrastar o corpo. Para a polícia, ele participou do crime.

Há mais de um mês do crime, o corpo de Guilherme ainda não foi enterrado. De acordo com familiares, é necessária a realização de um teste de DNA para identificar o jovem. A família não tem detalhes se o o exame já foi feito, só informou que o corpo de Guilherme permanece no IML de Barreiras.

Fonte:G1/BA
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