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15
Mai/20

Shirley Costa: A era Sarney

O governo Sarney ficou marcado na história da República brasileira como o governo da “década perdida”, em decorrência do inexpressivo crescimento econômico do período, herdando as consequências do esgotamento das políticas econômicas da ditatura militar e das crises mundiais da década de 1970.

O objetivo principal de seu governo foi conciliar as instituições políticas em um sentido democrático representativo e de encontrar soluções para manter uma estabilidade econômica. Uma nova moeda surgiu, o Cruzado Novo, mas as medidas não foram suficientes para a estabilidade econômica . Sarney promoveu um clima de liberdade de expressão, garantindo muitos direitos para a população, sendo a constituição mais democrática ate hoje e que respondeu aos anseios dos brasileiros na época.

O desafio era conter a inflação dos preços, que chegou a 235% ao ano, a solução encontrada pela equipe econômica encontra-se no “Plano Cruzado”, as medidas eram o congelamento de preços,a substituição da moeda corrente do país, do cruzeiro para o cruzado, o gatilho salarial, uma medida de aumento dos salários toda vez que a inflação atingisse 20% ao mês.

José Sarney não criou planos plausíveis para o Brasil, com a taxa de inflação elevada a sociedade entra em colapso e entã o Sarney usa meios maquiavélicos para acalmar o povo utiliza os elementos de um lobista. Este foi o legado deixado do governo Sarney na área econômica e pelo qual todos os candidatos à presidência em 1990 se dedicaram a combater.



Nesse período a Constituição estava concluída, eleições diretas para todos, independência dos três poderes, implementação do regime presidencialista, restringe a atuação das forças armadas e a garantia do direito de greve. Reflexão: Os homens que lideram mal ocasionam prejuízo indizível, um líder nunca deve abusar para facilitar a conquista das suas próprias finalidades, bons líderes são desprendidos e possui domínio próprio, o Poder pode tentar o homem a ser abusivo e autoritário.

Não devemos buscar oportunidades para nos engrandecer, mas estar dispostos a aceitar responsabilidade, devemos sempre liderar para abençoar aqueles que guiamos, não para impor nossa vontade nem cumprir nossa cobiça. Que Deus nos ajude a aprender com os péssimos exemplos destes homens.

“O verdadeiro líder não tem necessidade de liderar – Contenta-se em apontar o caminho.” Henry Miller.

Fonte:Blog do Sigi Vilares/Colunistas
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