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06
Abr/20

Seabra: Assessor desempregado tem áudio comprometedor divulgado



A capital da Chapada Diamantina mais uma vez vira notícia após Osvaldo Almeida, ex-assessor do presidente da Câmara Municipal de Seabra, ser surpreendido com a divulgação de dois áudios comprometedores onde ele aparece falando de supostas interferências feitas por ele nas votações do legislativo do município de Seabra, 456 Km da capital baiana.

No áudio, que parece uma mensagem enviada numa rede social, o ex-assessor do vereador Marcos Pires (PSD), aparece falando a respeito de uma votação onde, supostamente, ele, o Osvaldo Almeida, teria interferido para reduzir o percentual de um projeto encaminhado pelo Executivo Municipal, para aprovação na Câmara.

No segundo áudio, e mais comprometedor, o assessor desempregado aparece falando “tá vendo que meus 150 é barato? Era R$3,9 milhões e caiu para R$500, só porquê o gordinho não viu nada”. Além do suposto pedido de um benefício indevido este áudio ainda deixa claro a falta de zelo com os assuntos da Câmara Municipal de Seabra.

Até agora, o ex-assessor e nem o presidente da Câmara Municipal vieram à público esclarecer o conteúdo do áudio que, inclusive, traz nomes de vereadores e se refere claramente a uma votação do legislativo.

Cortina de fumaça

Ao ser flagrado, e traído pela própria soberba, o assessor desempregado decidiu atacar a comunicação contratada pela Prefeitura, a fim de criar uma cortina de fumaça para esconder o seu áudio desastroso e comprometedor.

O assessor desempregado publicou em suas redes sociais um vídeo apresentando a publicação do contrato de serviços de comunicação, realizado entre a Prefeitura de Seabra e a A3 Publicidade. No vídeo, ele fala sobre a incoerência do poder executivo em realizar um contrato de comunicação no valor de R$ 148 mil, durante a crise que vivemos.

“Eu só vejo idiotice nas diversas manifestações deste rapaz. Se ele acredita que firmar um contrato de comunicação em um período onde as pessoas necessitam de informação para permanecerem vivas e não propagarem um vírus durante uma pandemia, eu não sei como reconhecê-lo; só como idiota mesmo”, diz Sylvio Lyra, diretor da empresa.

Em parte do seu vídeo, Osvaldo Almeida questiona o valor do contrato. “O fato é que ele quis colocar em dúvida um contrato de serviço legal, para desviar a atenção dos tais “150” que ele não consegue explicar. O valor de R$ 148 mil contratado, que ele não explicou, refere-se ao valor máximo a ser gasto durante o ano de 2020. Esse contrato é para a realização dos diversos serviços que serão prestados até dezembro de 2020 para a Prefeitura, e não pagar o marqueteiro”, explicou Lyra.

“Neste valor estão inclusos pagamentos de impostos e salários mensais dos profissionais que produzirão a comunicação, dentro do volume que a prefeitura necessite mensalmente. Temos na equipe uma redatora, uma designer, fotógrafo, editor de vídeo, editor de áudio, gestor de redes sociais e locutor. Se dividir o valor do contrato por 12 meses, pagar os impostos e depois dividir pelo número de profissionais, veremos que não há nenhum absurdo”, esclarece Lyra.

“Eu até entendo a frustração dele. Além de acreditar que tem competência para fazer a comunicação da Prefeitura, ele ainda aguarda ansioso por um contrato desde o final da eleição de 2016. Contava com isso, mas foi descartado. Hoje as suas ações deixam claros os motivos”.

“Não posso falar do caráter desse rapaz apenas pelo que ouço na rua. Eu não o conheço. Mas sobre o seu português eu posso afirmar que já merece uma prisão perpétua, pelos inúmeros assassinatos que ele comete na língua portuguesa diariamente”, concluiu Lyra.

Fonte:VEJA POLÍTICA
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