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Ago/18

BIOMEDICINA EM FOCO - Fertilização in vitro cresceu 168% nos últimos 7 anos

No Brasil, só em 2017 foram realizados 36.307 procedimentos; em 2016, foram 33.799

Há 40 anos, casais inférteis (que tentaram engravidar, sem sucesso, no período de um ano) não tinham esperanças de ter filhos. Para eles, a única alternativa seria adotar. Mas em 1978 — há 40 anos — o nascimento do primeiro bebê de proveta mudou esse cenário e mostrou que a reprodução assistida poderia ser uma alternativa para pessoas com problema de fertilidade.

De lá para cá, cerca de 8 milhões de pessoas foram geradas por este procedimento, segundo dados divulgados no Congresso da Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia (ESHRE, na sigla em inglês). Os ciclos monitorados incluem tratamentos com fertilização in vitro, injeção intracitoplasmática de espermatozoides e doação de óvulos. 

Atualmente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que um em cada dez casais em idade fértil têm algum tipo de dificuldade para engravidar. No Brasil, são 8 milhões de casais.

A Espanha é o país europeu mais ativo em reprodução assistida, com 119.875 ciclos de tratamento realizados, seguido pela Rússia (110.723), Alemanha (96.512) e França (93.918), de acordo com relatório da ESHRE divulgado em 2015.

Estima-se que sejam feitos 2 milhões de ciclos de fertilização in vitro anualmente em todo o mundo. No Brasil, o número de ciclos de fertilização in vitro (FIV) teve crescimento de 168,4% no período de 2011 a 2017, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Só no ano passado foram feitos 36.307 procedimentos do gênero. Um aumento de 7,4% em relação a 2016, quando houve uma queda no número de fertilizações in vitro motivada pela crise econômica e pelo medo do zika. Apesar do aumento expressivo no número de procedimentos nos últimos sete anos, a ANVISA informa que não é possível determinar quantos resultaram em nascimento uma vez que depois da fertilização, as pacientes são acompanhadas por outros profissionais e clínicas.

Apesar do crescimento, o acesso à técnica ainda é restrito por causa do custo. No país, pode chegar a custar cerca 15.000 reais, fora o custo de medicação para aumentar a ovulação (fertilização), que gira em torno de 5.000 reais. Esses valores são altos, pois boa parte dos equipamentos e do material de consumo é pago em dólar, uma vez que quase tudo vem da Europa e dos Estados Unidos. 

Sistema Único de Saúde (SUS) oferece a fertilização in vitro como parte do tratamento de infertilidade. Atualmente, segundo informações do Ministério da Saúde, 11 instituições públicas vinculadas trabalham com o procedimento. Já as operadoras de planos de saúde ainda não atuam nesta área.

O nicho de reprodução humana ainda é um campo pouco explorado pelo BIOMÉDICO, mas que pode trazer grande retorno, inclusive financeiro. Nessa área o profissional de BIOMEDICINA pode atuar em Identificação e Classificação oocitária; Processamento Seminal; Espermograma; Criopreservação Seminal; Classificação embrionária; Criopreservação Embrionária; Biópsia Embrionária e Hatching; Atuar em Embriologia. Realizar a manipulação de gametas (oócitos e espermatozoides) e pré-embriões. Se esse é o seu foco de trabalho, curso de BIOMEDICINA da faculdade SULAMÉRICA promove todos os conhecimentos necessários para que você se insira no mercado de trabalho em qualquer um desses segmentos!

A Sulamérica Faculdade está com o edital aberto para o vestibular do curso de Biomedicina. As aulas acontecerão no campus instalado no colégio CMO no bairro Jardim Paraíso.

Informações gerais:

Telefone: 77 – 3628 0165

Endereço: Rua Glauber Rocha, 66, Jardim Paraíso.

Site: www.institutosulamerica.com.br

Fonte:Informe publicitário
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