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01
Ago/17

Pr. Adejarlan Ramos: Suicídio! Se você já pensou nisso, há esperança!

Esta é uma tarefa difícil: escrever sobre suicídio! Pois não existem motivos que justifiquem este ato bárbaro. Por que? Por que? Perguntamos e não encontramos respostas. O suicídio é uma separação extremamente abrupta. Nenhuma teoria seria capaz de explicar suficientemente e desvendar os motivos que levam uma pessoa a se matar. Para alguns filósofos existencialistas contemporâneos, o suicídio é o maior problema filosófico.

Em algumas sociedades orientais e tribais, o suicídio tem valor positivo, sendo por vezes, encorajado. Lá, isso é visto por muitos como um ato honroso, uma demonstração de fidelidade, disciplina e boa índole. Já na sociedade ocidental, o suicídio é um tema proibido, por tratar-se de completa negação da dor, do sofrimento e da morte natural. No geral, ele não deve ser praticado, falado e muito menos, pensado. Suas tentativas frustradas são motivo de vergonha, embaraço e culpa.

Segundo o sociólogo francês Émile Durkheim, que produziu um estudo sobre o suicídio, há quatro categorias sociais: o suicídio egoísta, o altruísta, o anômico e o fatalista.

O suicídio egoísta. Seria o resultado de um individualismo excessivo ou seja falta de interesse do indivíduo na comunidade. O suicídio altruísta ou heroico. A pessoa é levada a cometê-lo por um sentimento de dever. O suicídio anômico. O termo anômico vem do grego e quer dizer “sem lei”, mostrando neste caso a desorientação e choque produzidos na vida de uma pessoa por uma mudança abrupta. O suicídio fatalista. Seria aquele decorrente do excesso de regulamentação da sociedade sobre o indivíduo cujas “paixões” são reprimidas.

Segundo os psicólogos, as causas que podem levar uma pessoa ao suicídio são muitas, tais como, ansiedade, depressão, alcoolismo, drogas, separação conjugal, fracasso financeiro ou amoroso, problemas sexuais, rejeição, timidez, traição, insegurança, remorso, opressão, possessão, entre outras. O grupo de risco, em sua maioria, é formado por homens da meia-idade, por se sentirem sozinhos, com problemas financeiros e deprimidos. Geralmente as mulheres jovens tentam o suicídio quando passam por problemas de ordem conjugal, principalmente se houver rompimento na relação.

Detectar um suicida pode até parecer simples, mas ouvi-los e ajuda-los não é tão simples assim, porque muitas vezes a pessoa não sabe como pedir ajuda, embora necessite dele. Então, sente sozinha, sem esperança. O melhor método para evitar que uma pessoa cometa o suicídio é ajuda-la, imediatamente, a sair da depressão em que se encontra.

Na Bíblia temos alguns casos de suicídio, como o do rei Saul (I Sm. 31.4-6), Aitofel ( ( II Sm. 17.23) e Judas (At. 1.18). Considerando os princípios bíblicos de que não somos de nós mesmos, mas de Deus (Sl. 100.3) e que fomos criados à imagem e semelhança de Deus e que Ele ´o doador da vida ( Sl. 8.5; 24.1; Jo. 1.3; Jo. 10.10; Gn. 1.26 e 27), é Deus que estabelece as normas de conduta para a nossa vida presente e para toda a eternidade, portanto, não devemos nos colocar acima da vontade de Deus.

Assim, só Jesus oferece descanso de verdade (Mt. 11.28) e só Jesus é a única solução para as pessoas que pensam em cometer suicídio (II Cor. 1.8-10). Prezado leitor pense nisto! Deus ama você! Só quem deu a vida é que tem direito de tirá-la. Há esperança em Cristo!

Pr. Adejarlan Ramos
Assembleia de Deus, em Barreiras

Fonte:Blog do Sigi Vilares/Colunistas
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