Os acidentes se multiplicam na rodovia. Quantos foram causados pelos redutores físicos de velocidade?

Os quebra-molas da travessia das BRs 020 e 242 em Luís Eduardo Magalhães, que só fazem aumentar em número e altura, causaram dois acidentes no dia de ontem. O primeiro aconteceu com um ônibus da empresa Novo Horizonte, próximo à Galvani, que rebentou a sua suspensão traseira com o impacto. O quebra-molas ali é novo, está mal sinalizado (sem sinalização horizontal), está fora das especificações e tem causado freadas bruscas nos veículos.

O segundo foi uma colisão entre motos no quebra-molas da entrada do bairro Tropical Ville. Um motoqueiro distribuidor de botijões de gás atravessou sua moto para evitar o impacto e colidiu com outro. Uma menina e o piloto da segunda moto ficaram feridos.

Causa espécie o fato de cidadezinhas como Alvorada do Norte e Vila Boa, além das vilas JK, Bezerra e Santa Maria, terem recebido controladores eletrônicos de velocidade e suprimidos os quebra-molas, só para citar exemplos na mesma BR 020. Aqui em Luís Eduardo Magalhães, tanto o Prefeito que deixa o Governo como o Prefeito eleito já prometeram passarelas para o cruzamento de pedestres pela rodovia, quando a solução prática e de baixo custo seriam faixas de segurança com elevação de no máximo 10 cms e extensão de até 4 metros, sinalizadas com tachões refletivos e controladores de velocidade ou luzes amarelas piscantes.

Os gestores públicos não tem ingerência sobre o tráfego no leito da rodovia, mas a sua influência política pode resolver, inclusive com a implantação de escadarias, rampas e pontilhões entre as vias laterais e o trecho duplicado.