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Nov/22

Rui Costa responde sobre rumores de ser candidato à Presidência

O governador da Bahia, Rui Costa (PT), confirmou os horários das posses do governador eleito da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), e do presidente eleito Lula

O governador da Bahia, Rui Costa (PT), confirmou os horários das posses do governador eleito da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), e do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele também falou sobre os rumores de que pode ser o sucessor de Lula em uma candidatura em 2026. 

"Tudo indica que a programação da posse de Lula deve acontecer durante a tarde, por volta das 14h30. E, portanto, a posse de Jerônimo e transmissão de cargo deve acontecer às 9h da manhã", declarou, durante a entrega de 65 ônibus escolares ontem. Rui ainda confirmou que deve estar presente nas duas posses. "Vamos pegar um avião", ressaltou. 

Sobre uma eventual candidatura à Presidência, ele reagiu. "Lula, em uma atitude de desprendimento, declarou que não seria candidato à reeleição. E eu entendo que não dá para começar um governo já falando de sucessão. O problema do Brasil, às vezes, é esse, você mal acabou uma eleição e já está pensando na próxima. É preciso governar e adotar políticas de Estado, isso que nós precisamos. Políticas e ações de Estado, não só de Governo, que possam ser mantidas durante um longo período, mesmo que mudem os governos. [...] A gente, infelizmente, tem implementado uma atitude de desmontar tudo o que foi feito no governo anterior, isso não é bom para a nação. Nós precisamos pensar quais processos serão implementados", pontuou o petista. 

O gestor do Palácio de Ondina também não quis comentar sobre a possibilidade de entrar para a Esplanada dos Ministérios de Lula: "Não vou comentar sobre notas ou especulações que colocam meu nome em ministérios ou empresas". 

Ele esclareceu que, pela legislação atual, não pode assumir direção nem presidência de empresas, ao comentar sobre a possibilidade de presidir a Petrobras. 

"Mudaram as leis das estatais e agora é proibido quem ocupou cargo eletivo nos últimos quatro anos assumir presidência de empresas. São 30 meses. É tão desorientada essa lei, na minha opinião, que alguém pode ser governador de São Paulo, da Bahia ou de Minas Gerais, mas não pode ser presidente da Petrobras ou de outra estatal. É um negócio esdrúxulo", reclamou. 

Fonte:TRIBUNA DA BAHIA
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