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19
Ago/22

'Não é aceitável que um secretário diga que não há violência', diz Neto

"Com todo respeito, eleito governador, no dia primeiro de janeiro eu vou botar para fora todo mundo que está hoje comandando a secretaria de segurança pública, a começar pelo secretário", afirmou Neto.

Ontem, em entrevista à TV Record, o candidato ao governo da Bahia ACM Neto (União Brasil) voltou a atacar a segurança pública da Bahia. Disse que, se eleito governador na eleição deste ano, vai mandar o secretário Ricardo Mandarino "de volta para Pernambuco". "Com todo respeito, eleito governador, no dia primeiro de janeiro eu vou botar para fora todo mundo que está hoje comandando a secretaria de segurança pública, a começar pelo secretário. A primeira providência vai ser devolver o secretário lá para Pernambuco, com todo o respeito que eu tenho aos pernambucanos. Não é aceitável que um secretário diga, como disse recentemente, que na Bahia não há violência, que está tudo certo", declarou o postulante do União Brasil. 

Mais cedo, ele fez uma passeata pelas ruas do bairro de Fazenda Grande do Retiro, em seu terceiro ato de campanha em Salvador. Numa caminhada de quase 3 km, o ex-prefeito da capital baiana conversou com os moradores, foi abraçado, tirou selfies e recebeu o apoio das pessoas. Ao lado de Neto estavam o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), e os candidatos da chapa a vice-governadora, Ana Coelho (Republicanos), e ao Senado, Cacá Leão (PP), além de candidatos a deputados estaduais e federais da base de apoio, vereadores da capital baiana e lideranças da comunidade. 

Pesquisa - O juiz do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), Paulo Sergio de Oliveira, mandou que o candidato do União Brasil, ACM Neto, edite ou apague uma publicação do Instagram em que critica uma "pesquisa fake do PT na Bahia". A sondagem de opinião mostrou ACM Neto, e o candidato do PT ao governo da Bahia, Jerônimo Rodrigues, muito próximo nas indicações de votos. 
"Diante do exposto, presentes o fumus boni iuris e o periculum in mora, defiro parcialmente o pedido liminar requestado, determinando ao representado que edite a postagem (...) para dela suprimir apenas as expressões '...comandado por um conhecido grupo empresarial a serviço do PT da Bahia' e 'vaza pesquisa fake do PT na Bahia' ou, na impossibilidade de edição do vídeo, que exclua integralmente a postagem, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, sob pena de multa diária, fixada em R$5.000,00 (cinco mil reais), pelo eventual descumprimento da obrigação acima descrita", diz a decisão. 

Fonte:TRIBUNA DA BAHIA
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