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21
Jul/22

Como as escolas de Barreiras estão trabalhando a educação financeira com os alunos

Em Barreiras, a educação financeira está sendo desenvolvida em algumas escolas através de projetos de leitura

A educação financeira, um dos temas transversais presentes na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), é voltada para a conscientização sobre a importância do planejamento, para que o cidadão possa desenvolver uma relação equilibrada com o dinheiro e tomar decisões acertadas sobre finanças e consumo.

Entre os desafios elencados pelos especialistas em educação financeira está a falta dessa cultura na comunidade escolar. Os educadores sentem dificuldades em ensinar a temática aos alunos.

A educação financeira, um dos temas transversais presentes na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), é voltada para a conscientização sobre a importância do planejamento, para que o cidadão possa desenvolver uma relação equilibrada com o dinheiro e tomar decisões acertadas sobre finanças e consumo.

Entre os desafios elencados pelos especialistas em educação financeira está a falta dessa cultura na comunidade escolar. Os educadores sentem dificuldades em ensinar a temática aos alunos.

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) incluiu a Educação Financeira entre os temas transversais que deverão constar nos currículos de todo o Brasil. É o que institui o texto introdutório do documento, homologado pelo Ministério da Educação (MEC). De acordo com o documento, o estudo de conceitos básicos de economia e finanças é um dos aspectos das aulas de matemática para o Ensino Fundamental.

Nesse contexto, algumas possibilidades envolvem discussões sobre taxas de juros, inflação, aplicações financeiras e impostos, o que também pode acontecer de forma interdisciplinar, envolvendo debates sobre as dimensões culturais, sociais, políticas, psicológicas e econômicas a respeito da relação entre consumo, trabalho e dinheiro.

Esse debate é, inclusive, a proposta do Programa Nacional de Educação Financeira nas Escolas, uma parceria entre o Ministério da Educação (MEC) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), criada com o objetivo de incentivar o tema entre crianças e jovens de todo o Brasil. Lançada recentemente, a iniciativa visa capacitar mais de 500 mil professores ao longo de três anos, para que possam alcançar mais de 25 milhões de estudantes da educação básica.

A ideia é que professores de ensinos fundamental e médio possam realizar cursos em uma plataforma online e trabalhar esses conhecimentos com suas turmas, incentivando uma cultura de planejamento, prevenção, poupança, investimento e consumo consciente.

Em Barreiras, Oeste da Bahia, a educação financeira está sendo desenvolvida em algumas escolas através de projetos de leitura. Um exemplo disso é o Clube dos Milionáriosdesenvolvido pela Coopeb – Cooperativa Educacional de Barreiras.

Clube dos Milionários é um clube de leitura de Educação Financeira infantojuvenil. Seu objetivo é trabalhar, no longo prazo, a educação financeira nos moldes dos ensinamentos do Warren Buffett

Toda metodologia foi construída nos princípios de grandes nomes como Howard MarksRobert Kiyosaki (autor de Pai Rico Pai Pobre), Ray DalioJordan PetersonT. Harv, dentre outros entusiastas da leitura e da educação financeira.

De acordo com Lívia Just, educadora financeira infantojuvenil, advogada e idealizadora do projeto, o intuito do Clube dos Milionários é alinhar sempre o conhecimento teórico com a prática. É possibilitar as crianças a oportunidade de entender o movimento do dinheiro tanto ostensivo quanto sútil.

Atualmente os alunos da Coopeb estão aprendendo sobre educação financeira com base no livro “O clube Secreto dos Milionários, os 26 segredos de Warrem Buffet para o sucesso nos negócios da vida”, sob coordenação de Lívia. Na manhã dessa terça, 20 de agosto, os alunos foram conhecer a Ôpa Digital, uma das melhores agências de publicidade do Estado da Bahia e que tem sua sede em Barreiras, para aprenderem sobre a importância do network e da publicidade.

“Na visita à Ôpa hoje, as crianças aprenderam um pouco sobre network, encantamento ao cliente, publicidade, dedicação, responsabilidade e comprometimento. Aprenderam a “pensar fora da caixa” e a terem um olhar aberto para as oportunidades. Hoje foi dia de construir memórias. E, embora não se falasse de forma expressa, foi dia de trabalhar a diversificação e sentir na pele a diferença entre preço e valor”, informa Lívia.

Vale lembrar que esse projeto é fruto da parceria da Educadora Financeira Infantojuvenil, Livia Just e a escola Coopeb, pioneira nesse assunto com alto grau de excelência. O projeto atende os alunos da Coopeb, de 07 à 10 anos, com aulas presenciais, porém, atende também vários estados e escolas de forma virtual para adolescentes, desde 2020.

Fonte:FALA BARREIRAS
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