O governador Rui Costa (PT) voltou a atacar o Ministério Público da Bahia (MP-BA), na manhã desta quarta-feira (27), em entrevista à rádio Sociedade.

Rui citou a ida do caso dos respiradores comprados e que não foram entregues, por R$ 49 milhões, para o Supérior Tribunal de Justiça (STJ), já que o Ministério Público da Bahia (MP-BA) apurou junto à Procuradoria-Geral da República (PGR) que existiam partes, no processo, com prerrogativa de foro e, por isso, o mesmo deveria ser apurado pelo STJ, responsável por julgar governadores.

“Sobre uma compra com a empresa americana (Ocean26), o Estado ingressou e está por finalizar uma ação na Justiça dos Estados Unidos e em breve a gente espera receber 100% do recurso de volta fruto desta ação. A outra ação diz respeito à compra que infelizmente as pessoas responsáveis por aquela fraude estavam presas pela polícia baiana e já falavam enquanto estavam presas, em depoimento, de devolver o recurso. Infelizmente, a pedido do MP-BA, com a anuência da juíza, elas foram soltas, e o processo hoje de apuração correm a n´pivel de STJ”, disse Rui.

O ataque ao MP-BA seguiu: “São coisas do processo que estamos vivendo nos últimos cinco anos no Brasil que são inexplicáveis. Como você solta criminosos, pessoas que cometeram crimes, por razões que eu prefiro não especular?”.

Mesmo sem haver qualquer condenação, Rui Costa chamou os envolvidos na Operação Ragnarok de “criminosos”, mas não citou Bruno Dauster, seu ex-secretário da Casa Civil que foi exonerado do cargo após ser citado nos depoimentos dos presos da Ragnarok. “Espero que a gente possa voltar a prender esses criminosos para que eles façam a devolução mais rápida de todos esses recursos”, falou.