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19
Jan/21

A Bahia precisa de polos regionais muitos mais fortes, diz ACM Neto em LEM

Em conversa com prefeito de LEM, Neto ressalta importância do agronegócio para economia baiana

Durante viagem a Luis Eduardo Magalhães (LEM), o presidente nacional do DEM e ex-prefeito de Salvador, ACM Neto afirmou, nesta terça-feira (19), que o desafio dos prefeitos neste início de mandato é equilibrar as contas municipais. Sobre 2022, ACM Neto voltou a enfatizar que não tem realizado a cidades do interior como pré-candidato ao governo do estado.

Ele também destacou que a região Oeste tem uma grande fronteira de crescimento e desenvolvimento para a Bahia. A declaração foi dada após encontro com a equipe do prefeito de LEM, Junior Marabá (DEM).

"Quando a gente compara com outros estados mais desenvolvidos, a gente vê que são mais equilibrados no seu desenvolvimento regional, têm polos regionais muito mais fortes, não tem a concentração da riqueza apenas em um polo ou uma região. Esse é o grande desafio da Bahia", afirmou o democrata. 

ACM Neto também lembrou o fato de o agronegócio baiano apresentar números positivos, embora o Brasil passe por uma grave recessão econômica. Questionado sobre os desafios para o Oeste, ele disse que a infraestrutura e a energia são fatores importantes para o desenvolvimento da região. 

Planos para 2022

"Não estou rodando o estado como pré-candidato. Neste momento, o foco é dividir experiência com os prefeitos. Mas, ao trazer o meu conhecimento, experiência, também levo na minha bagagem a atualização de informações", pontuou. 

Ele pontuou que, caso seja postulante ao governo, "a Bahia verá o mais completo plano de governo que um candidato já apresentou".

Na semana passada, ACM Neto iniciou a série de visitas pelo Extremo Sul, indo a Teixeira de Freitas e Eunápolis, sendo recebido pelos prefeitos Marcelo Belitardo e Cordélia Torres, respectivamente, ambos do Democratas. Segundo Neto, o início pelo Extremo Sul e pelo Oeste tem "todo um peso simbólico". 

"Sabemos que há um sentimento muito forte, muito presente nas pessoas, em relação ao distanciamento, muitas vezes, das autoridades da Bahia. Aqui não me cabe fazer críticas a ninguém, o propósito não é esse. Mas acho que temos um desafio para o futuro de encurtar a distância física. Se, por um lado, a distância física é real, por outro a presença, as ações, a atenção, o cuidado podem ser completamente diferentes", afirmou. 

"Mais do que isso: minha ideia é poder reunir cabeças, não só da Bahia, mas de fora, para a gente pensar fora da caixa, para trazer soluções inovadoras. A principal base é a necessidade de termos um plano de desenvolvimento econômico, que não pode olhar apenas uma região", disse, ao ressaltar novamente a necessidade de pensar no desenvolvimento regional.

Fonte:MUITA INFORMAÇÃO
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