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O governador Rui Costa (PT) confirmou, nesta terça-feira (16), que o senador Jaques Wagner (PT) será candidato ao governo da Bahia em 2022. Wagner, de quem Rui foi sucessor em 2014, foi recentemente oficializado como pré-candidato pelo diretório estadual do PT, num movimento para fazer frente ao ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, que é presidente nacional do DEM e principal nome da oposição na Bahia. 

Além de selar o nome do correligionário, Rui Costa também disse, em entrevista ao jornalista Reinaldo Azevedo pelo aplicativo Club House, que está disposto a cumprir o mandato de governador até o último dia, o que, portanto, é uma sinalização de que ele não se licenciará do cargo para concorrer ao Senado Federal, como se cogita nos bastidores da política baiana. 

Por outro lado, a afirmação abre margem para a tese de Rui poderá disputar em 2024 a prefeitura de Salvador. 

Sobre o comando da capital baiana, cidade que nunca foi gerida por um representante do PT, o governador fez análise das últimas disputas quando Alice Portugal (PCdoB) perdeu em 2016 na reeleição de ACM Neto, e Major Denice Santiago (PT) foi superada em primeiro turno por Bruno Reis (DEM), sucessor de Neto. 

Ele lembrou que em 2016 sua indicação pela candidatura de Olívia Santana não foi acolhida e a escolha por Denice ocorreu sem planejamento. 

"A gente não conseguiu construir um nome. A gente definiu nome em cima da hora. Principalmente numa campanha em pandemia".

Em documento assinado nesta terça-feira (16), pela subprocuradora-geral da República Lindôra Maria Araújo, a Procuradoria Geral da República (PGR) pede que os governadores deem informações sobre os hospitais de campanha no combate à Covid-19.

O pedido foi aberto após atritos entre governadores e o Governo Federal envolvendo recursos e financiamentos destinados aos leitos para pacientes com Covid..

No texto, o órgão pede o detalhamento de todas as unidades de combate à pandemia que estão em funcionamento, além das que foram desativadas, informando a data da desativação e o motivo do fechamento.

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O acidente foi na BR 242, por volta das 15h desta terça-feira, 16, na altura do Jardim das Acácias, em LEM. Segundo informações, o motorista perdeu o controle do veículo, saiu da pista e capotou. O condutor foi lançado para fora do véiculo. Ferido, Jadson Silva Lima foi socorrido pelo SAMU para a UPA.

Liderança feminina da direita na Bahia, Rebeca Martins citou a matéria do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, que no último domingo apontou que o governador Rui Costa entrou na mira da Procuradoria-Geral da República (PGR) após delações premiadas sobre compras de respiradores feitas pelo Estado.

“Tic tac… A cobra vai fumar! Ele vai chorar pra PF também? Quem sabe agora ele engole o choro e começa a explicar onde foram parar os R$ 100 milhões dos respiradores que nunca chegaram na Bahia e deveriam estar salvando vidas. Com esse valor dava para abrir um hospital!”

A advogada aproveitou para destacar que a notícia sobre as delações premiadas anima: “São quase 9 meses que o MPF abriu inquérito para apurar a compra de respiradores. Uma das empresas contratadas por R$ 50 milhões era especialista em venda de maconha, os donos revelaram os valores repassados para intermediários em seus depoimentos. Não é possível que ninguém esteja preso até hoje. A sociedade merece uma resposta”.

“Cada respirador extraviado representa milhares de mortes. Quem tem temor a Deus sabe que uma hora a conta chega, se não for pela justiça dos homens, certamente será através a justiça divina”, arrematou.

Com o protagonismo assumido pelo senador Jaques Wagner (PT) nas articulações pela sucessão do governador Rui Costa (PT) no campo governista, depois da liberação de Lula para disputar a Presidência da República, aliados conseguiram finalmente identificar porque, desde a disputa pela presidência da Assembleia Legislativa, ele buscou escantear o PP de João Leão.

Na prática, Wagner acredita que o PP permanecerá nacionalmente na base de Jair Bolsonaro (sem partido) e que o partido na Bahia será enquadrado, sendo forçado a fazer campanha para a reeleição do presidente da República. Neste cenário, não adiantará ao PT buscar manter o relacionamento com a legenda na Bahia nem contar com seu apoio para Wagner ao governo.

Este teria sido, inclusive, o motivo para, pressionado por Wagner, Rui ter recuado na decisão de entregar a Casa Civil a Leão, o que fora prometido há dois meses. Com efeito, os deputados federais baianos do PP estão todos hoje coladinhos com o governo federal, se beneficiando das famosas emendas parlamentares, entre outras benesses, de que o executivo se utiliza para manter a base alinhada.

Mas uma informação teria passado a embalar ainda mais a certeza do senador petista de que o PP, ‘infelizmente’, é caso perdido. Corre nos bastidores em Brasília que, na tentativa de obter votos para o então candidato a presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (AL), o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI), teria procurado o presidente nacional do DEM, ACM Neto.

Em contrapartida, oferecera ao democrata apoio do PP na Bahia para sua candidatura ao governo. Neto não aceitou, porque estava desde o princípio fechado com a candidatura de Baleia Rossi (MDB-SP) contra a de Lira, mas, aproveitando a oferta, um aliado seu teria indagado como Ciro enfrentaria uma eventual recusa de Leão. O presidente do PP não titubeou: – ou ele apóia (Neto) ou deixa o partido.

A coluna Satélite, do Correio, traz que o governdor Rui Costa (PT) estuda uma alternativa para não assumir a responsabilidade de um lockdown total, possibilidade ainda não descartada para conter o avanço do novo coronavírus.

Para isso, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) teria que ajuizar a adoção de medidas mais duras no combate à doença, forçando o governo baiano a endurecer as regras de restrição.

Segundo a publicação, o governo baiano quer costurar um acordo para que o MP-BA e a Justiça assumam todo o ônus em caso de medidas mais duras, tirando de si a responsabilidade, uma vez que tais medidas são impopulares e poderia trazer prejuízo político.

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A pandemia do novo coronavírus, que teve início em março de 2020 e enfrenta agora, um ano depois, o seu pior momento, trouxe instabalidade para os donos de bares e restaurantes, que passaram maior parte do período alternando entre o fechamento total e parcial de seus estabelecimentos.

Segundo um levantamento feito pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes Seção Bahia (Abrasel-ba), o lockdown decretado em Salvador e demais municípios baianos pode resultar no fechamento total de 69% dos estabelecimentos. Com o toque de recolher, válido para todo o estado, esse número chega a 74%, sendo que 17,4% afirmam que não vão mais abrir. 43,2% ainda não sabem como vão funcionar. Ao todo, foram escutados 513 donos de bares e restaurantes. Em números exatos, sete em cada dez estabelecimentos devem decretar falência.

“Contabilizando de março do ano passado até agora, sem dúvidas, esse quadro atual é muito mais agudo do que toda a fase que a gente já passou. Estamos com a projeção de um pico ainda pior do que o de 2020 e agora temos muitas outras variáveis, como as dívidas bancárias e os impostos, que sozinhos chegam a até 40% das despesas, por exemplo”, disse o presidente da Abrasel – BA, Luiz Henrique Amaral, em entrevista ao Correio.