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04
Mai/24

Banco de Leite Humano do Hospital do Oeste precisa de doações

Inaugurado no final do ano passado com a nobre missão de disponibilizar leite materno aos bebês nascidos prematuros e internados na UTI ou na Unidade de Terapia Semi-Intensiva Neonatal do Hospital do Oeste (HO), o Banco de Leite Humano do complexo de saúde está em campanha por doações no município de Barreiras e cidades vizinhas. De acordo com a enfermeira e coordenadora do setor, Núbia Maia, “o estoque está muito baixo, e a demanda vem aumentando em função de novos nascimentos. Estamos mobilizando as mulheres em amamentação para que participem dessa iniciativa solidária”. Conforme explica, a cada 10ml de leite doado é possível alimentar dez bebês por horário, além de ajudar, em muitos casos, a salvar a vida do recém-nascido.

As doações podem ser feitas presencialmente no Banco de Leite Humano do HO – hospital vinculado ao governo estadual e administrado pelas Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), de segunda a quinta-feira, das 7h30min às 17h30min e na sexta-feira, das 7h30min às 16h30min. Para as mulheres que não puderem se dirigir ao complexo hospitalar, a unidade oferece ainda a opção de coleta na residência. “Para doadoras residentes em Barreiras, podemos enviar uma equipe até a casa delas, com todos os materiais necessários à doação”, afirma Núbia. Mais informações sobre como doar podem ser obtidas através do telefone (77) 3612-9497.

Gesto de amor – Referência na Bahia, o Banco de Leite Humano do HO tem capacidade para coletar até 15 litros por semana. Todo o leite materno doado passa por um processo de pasteurização, sendo armazenado para suprir as demandas internas pelo alimento. Para doar, é preciso apresentar o cartão da gestante que contém exames que são importantes para o cadastro. Caso a doadora não possua esses exames, o laboratório do hospital está à disposição para realizá-los.

Segundo a mamãe em amamentação Maria Aparecida Silva, o Banco de Leite Humano foi decisivo na recuperação de seus dois filhos durante o período em que ficaram internados no Hospital do Oeste. “Na época, eu não conseguia produzir a quantidade de leite suficiente para meus dois filhos, mas graças a uma doação eles conseguiram se recuperar. Hoje, ainda produzo leite e o que sobra na amamentação diária eu faço questão de coletar em casa para doar ao hospital. Recebo um kit, faço a coleta e uma equipe vem buscar, sem que eu precise sair de casa”, comenta. Para a enfermeira Núbia, “a doação de leite materno é acima de tudo um gesto de amor. Como dizia Santa Dulce dos Pobres: ‘Quando cada um faz um pouco, o pouco de muitos se soma’”.

Fonte:Ascom do Hospital do Oeste
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