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Dez/16 |
Vítimas de suposto golpe do consórcio registram queixa na DP de LEM |
A empresa fechou as portas após a morte de seu responsável
Um internauta do Blog do Sigi Vilares entrou em contato com nossa redação no início da tarde desta quinta-feira, 08, para denunciar um possível golpe aplicado pela empresa denominada CANOPUS Consórcio Nacional.
O prédio da empresa fica localizado na Rua Rui Barbosa, no centro de LEM. Após a morte de um dos responsáveis pela empresa, ocorrida dias atrás no Hospital do Oeste em Barreiras, só restou na empresa um aviso de aluga-se. Os clientes alegam que ficaram abandonados e no prejuízo, pois não há mais nenhum responsável pela empresa na cidade.
A CANOPUS tem sede em Goiânia. "Já havia uma desconfiança sobre a empresa, mas tudo veio a tona após morte do responsável na cidade; agora temos certeza" relatou uma das vitimas.
Ainda de acordo com relatos de uma das vítimas a nossa equipe, identificada como Anderson, há um mês e meio aproximadamente um vendedor teria chegado em sua residência vendendo carta de crédito e que seria um negócio seguro, confiável e serio. A informação é de que seria uma carta pré-aprovada e de imediato.
Na hora era cobrado da vítima algum valor que tivesse em conta ou dinheiro em espécie onde em troca não se tinha garantia de um contrato, pois como era passado que a empresa era vinculado à Caixa Econômica Federal, o contrato só é imetido após aprovação por parte do banco. "Começei a desconfiar, pois ao realizar algo temos que ter como garantia o contrato, não é mesmo?!", indagou a vítima.
Ainda de acordo com informações, o dinheiro que o cliente pagava era depositado diretamente na conta dos corretores que eram associados da CANOPUS e de lá transferido para conta de suas mulheres e depois para o responsável direto da empresa em LEM. "Tive um prejuízo de R $ 7 mil. Tive outros colega que também tomaram prejuízo", contou Anderson.
Pelo menos 15 vítimas já teriam procurado a delegacia de polícia para registrar queixa contra a empresa.
Os corretores da empresa CANOPUS dizem que também são vítimas e que nada tem haver com o caso. Eles disseram não saber onde o falecido responsável pela empresa teria depositado o dinheiro recebido.
O delegado Leonardo Almeida revelou ao Blog do Sigi Vilares que já abriu inquérito para investigar o caso. "Já começamos ouvir as vítimas. Esse é o primeiro passo", disse ele.