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Jun/25

Produtores iniciam destruição de soqueiras na Bahia para controle do bicudo

A colheita da safra 2024/2025 de algodão já começou na Bahia, e junto com ela, os produtores também iniciaram o manejo de destruição de soqueiras, uma etapa fundamental para a sanidade das lavouras. O procedimento, acompanhado de perto pela equipe do Programa Fitossanitário da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), tem como objetivo interromper o ciclo de pragas e doenças, especialmente do bicudo-do-algodoeiro, principal ameaça à cotonicultura brasileira.

A destruição das soqueiras, ou restos culturais do algodão, é uma exigência legal na Bahia e está regulamentada pela Portaria nº 201/2019 da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab). A norma estabelece prazos para o cumprimento da medida, conforme a região produtora, com foco na implantação do Vazio Sanitário — período no qual não pode haver plantas vivas de algodão no campo, justamente para reduzir a pressão populacional de pragas entre uma safra e outra.

A equipe da Abapa tem realizado ações de orientação técnica junto aos produtores e visitas às propriedades. “O cumprimento rigoroso desse calendário é essencial para garantir o controle eficiente do bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis), outras pragas e doenças, e preservar a produtividade e a sustentabilidade da cotonicultura no estado”, afirmou Antonio Carlos Araújo, gerente do Programa Fitossanitário da Abapa.

O estado está dividido em duas grandes regiões. A Região I, que abrange municípios do Oeste baiano como São Desidério, Formosa do Rio Preto, Correntina, Riachão das Neves, Jaborandi, Luís Eduardo Magalhães, Barreiras, Cocos, Baianópolis, Serra do Ramalho, Santana e Wanderley têm como data-limite para a destruição das soqueiras o dia 19 de setembro.

Já em Baianópolis, Wanderley e na microrregião de Campo Grande, em São Desidério, e propriedades da Região I, localizadas no município de Correntina cujas características climáticas sejam inferiores a 1.000 mm anuais (Região Brasil Agro), o prazo se encerra em 10 de setembro.

Na Região II, que compreende o Sudoeste da Bahia, o manejo deve ser finalizado até o dia 31 de agosto. Fazem parte desse grupo os municípios de Malhada; Iuiu; Palmas de Monte Alto; Guanambi, Bom Jesus da Lapa, Candiba, Lagoa Real, Sebastião Laranjeiras, Pindaí, Brumado, Tanhaçu, Livramento de Nossa Senhora, Caculé, Carinhanha, Urandi, Rio do Antônio, Malhada de Pedras e Igaporã.

Fonte:Ascom Abapa
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