A magia da literatura tomou conta do Ginásio Poliesportivo Mateus Viana de Souza da Escola Municipal Mirandolina Ribeiro Macêdo, no bairro Barreirinhas, com a abertura oficial da Flibinha, versão infantil da Festa Literária Internacional de Barreiras (FLIB), nesta quinta-feira (22). Com apresentações musicais, teatrais, contação de histórias e declamação de poemas, o primeiro dia do evento reuniu estudantes da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I de diversas escolas da rede municipal em um ambiente de encantamento, participação ativa e valorização da cultura ribeirinha.

A programação matutina foi marcada por números musicais como “O Ipê: Uma Árvore Casca Grossa”, “Samba de Roda” e “Som das Águas”, além de histórias que despertaram o imaginário infantil, como “O Peixe Encantado do Rio Grande” e a leitura de cordéis. À tarde, as crianças assistiram a espetáculos como “A Rainha do Cerrado e a Professora Matilde e a sua Maleta”, “O Grande Rabanete” e a performance poética “Sinfonia das Águas”, entre outros momentos de interação artística.

Presente na abertura, o prefeito Otoniel Teixeira, ao lado do vice-prefeito Túlio Viana e do secretário de Educação, Jeferson Barbosa, também acompanhou a programação e celebrou com entusiasmo o envolvimento das crianças nas atividades culturais e destacou a importância da Flibinha como um espaço de iniciação literária e vivência cultural. “A literatura tem o poder de transformar vidas, e é desde a infância que esse contato precisa acontecer. A Flibinha é uma ação concreta de estímulo à leitura e à criatividade. Estamos orgulhosos de proporcionar esse momento tão rico para nossas crianças”, afirmou.

No espaço todo decorado e preparado para receber os estudantes, a primeira-dama Chaliny Matutino também participou do momento lúdico com a contação da história “O Peixe Encantado do Rio Grande”, ao lado da educadora Deusélia Reis, e compartilhou a emoção de vivenciar esse momento com os estudantes. “Fiquei encantada em participar deste evento tão significativo. A história que apresentamos trata da preservação dos rios, da pesca consciente e do respeito à natureza, com destaque para o peixe dourado, símbolo das nossas águas e da nossa cultura ribeirinha. Levar essa mensagem às crianças é essencial para que cresçam conscientes da importância das raízes, da identidade local e da literatura como instrumento de transformação. Espero que essa história tenha tocado cada um e despertado o desejo de valorizar nossas tradições”, disse.

Na sexta-feira (23), a programação segue no mesmo local com apresentações que vão de cordéis encenados a produções teatrais como “O Pai d’Água – Vozes do Velho Chico” e “Memórias de Alira”, além de atividades com estudantes da APAE, do Centro de Promoção Humana Eugênia Ravasco e de escolas das zonas urbana e rural.

A Flibinha integra a VIII edição da Festa Literária Internacional de Barreiras (Flib), que neste ano tem como tema “Literatura Ribeirinha: Histórias e Raízes”, promovendo uma programação voltada para todas as idades e acontecendo em dois espaços principais: o Parque Natural Engenheiro Geraldo Rocha e a Escola Municipal Mirandolina Ribeiro Macêdo. A festa literária segue até sábado (24), com rodas de conversa, lançamentos de livros, oficinas, exposições e shows culturais.