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Mai/25 |
19 emendas do PT facilitaram roubo aos aposentados, acusa ex-ministro |
Secretário Especial (com status de ministro) da Previdência e do Trabalho entre 2019 e 2020, o senador Rogério Marinho (PL-RN) é dono de boa memória, como demonstrou no Senado. Ele lembrou que a medida provisória nº 871/19 do então presidente Jair Bolsonaro, destinada a proteger aposentados dos descontos de sindicatos e associações picaretas, teve 19 emendas de parlamentares do PT que, percebe-se agora, facilitaram o maior roubo de sempre, na Previdência, contra os aposentados: R$6,3 bilhões.
A MP resultou na lei 13.846, que depois seria desfigurada de uma vez por todas, abrindo caminho para o roubo só agora investigado.
Em 2022, houve 24 mil reclamações de descontos não autorizados, e no ano seguinte, com PT no poder, as queixas subiram para 459.885.
Rogério Marinho leu da tribuna a lista de entidades picaretas que mais roubaram os velhinhos do INSS. Todas são ligadas à esquerda.
No Senado, o líder do PT pediu e Marinho deu aparte, mas líder de fato do governo, Davi Alcolumbre, proibir o debate, levantando suspeitas.
O PT prevê dificuldade em costurar alianças para tentar reconduzir Lula à Presidência da República em 2026 com a onda de federações, a última entre União Brasil e Progressistas, já anunciada. O atual foco de preocupação está no sempre governista MDB, que conversa com Republicanos e PSD sobre uma possível federação. Concretizada a aliança, Tarcísio de Freitas (Rep), governador de São Paulo, ganha envergadura extra para enfrentar Lula nas próximas eleições.
O MDB e o PSD mantêm três ministérios no governo Lula, cada. Com o Congresso empoderado pelas emendas, não estão mais nem aí.
Além de ser a atual legenda de Tarcísio, todos os quatro senadores do Republicanos são conservadores e apoiadores de Jair Bolsonaro.
O PSD de Gilberto Kassab não esconde o plano de candidatura própria com Ratinho Jr, governador do Paraná, ou filiando Tarcísio de Freitas.
O União Progressistas quer devolver cargos que ocupa no governo Lula, mas encontra resistência no presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), incansável caçador de cargos.
Carlos Lupi notou que virou um “leproso” quando não foi consultado sobre a escolha do novo presidente do INSS e do “grupo embromação” da AGU para discutir a devolução do dinheiro roubado de aposentados.
O senador Eduardo Girão (Novo-CE) lembra que desde 1822 a História registra mais de oitenta anistias no Brasil. Incluindo os sequestradores, assaltantes e assassinos, hoje políticos de esquerda contra... a anistia.
No Senado, Rogério Marinho (PL-RN) protestou contra decisão do STF que cancelou o direito de o trabalhador se opor, obrigando-os a descontos não autorizados em favor de sindicatos, em geral picaretas.
O Planalto aciona aliados na mídia para defenderem que sindicatos e associações picaretas, e não o governo, devem devolver o dinheiro roubado dos aposentados. Como se o desconto criminoso não tenha sido feito por ordem da cúpula do INSS, nomeada por Lula (PT).
A Alemanha decretou o AfD, partido político mais popular do país, “organização extremista”. Agora pode monitorar comunicações do partido e até bani-lo da política. É partido de suposta “extrema direita”.
Donald Trump divulgou, na sexta (2), o projeto de Orçamento 2026 do governo americano com corte de US$163 (R$921,5) bilhões em gastos discricionários. Já despesas com defesa aumentaram 13% (US$90 bi).
A Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados estima que o projeto de Lula (PT) que isenta de Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil por mês vai gerar uma perda anual de R$2,9 bilhões a estados e municípios.
Manifestação-arrastão tem lado político?