Teve início nesta quinta-feira (15), na Base do SAMU 192 em Barreiras, o projeto “Samuzinho – Pequenos Heróis da Vida!”, uma iniciativa inovadora da Secretaria de Saúde de Barreiras que une educação em saúde, cidadania e responsabilidade social. A proposta é ensinar crianças de 10 a 14 anos, de forma lúdica e acessível, a reconhecer situações de emergência e agir corretamente até a chegada do socorro, contribuindo também para a redução de trotes ao número 192.

A aula inaugural contou com a presença da subsecretária de Saúde, Érica Lacerda; da coordenadora do SAMU 192 Regional Barreiras/Ibotirama, Juana Ribeiro; e do instrutor e enfermeiro Alex Christiano, coordenador do Núcleo de Educação Permanente (NEP), que conduzirá parte das atividades pedagógicas.

Com duração de dois meses, o projeto será realizado sempre às terças-feiras, das 18h às 21h, totalizando 12 encontros. Ao final do curso, os participantes receberão certificado e participarão de uma formatura simbólica, celebrando a formação dos pequenos como multiplicadores de conhecimento.

As atividades incluem palestras interativas, demonstrações com bonecos de simulação, visita à ambulância do SAMU e momentos de contação de histórias com personagens inspirados nos profissionais do serviço. O conteúdo abordará desde noções básicas de primeiros socorros até temas como prevenção de acidentes, empatia, solidariedade e segurança no trânsito.

“A criança é vista aqui não apenas como aluna, mas como agente transformador, alguém que leva o que aprendeu para casa, para a escola e para a comunidade”, destacou Juana Ribeiro. A subsecretária Érica Lacerda também reforçou a importância da ação: “Educar para a emergência desde cedo é investir em uma sociedade mais consciente, mais preparada e com maior respeito à vida”.

Além da prática educativa, o projeto busca reforçar o uso responsável do serviço de urgência. Segundo o enfermeiro Alex Christiano, o alto número de trotes ao 192 revela o quanto ainda é necessário falar sobre o tema com a população — especialmente com as crianças, que respondem bem ao aprendizado quando ele é construído de forma afetiva e envolvente.