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Ago/25 |
Relator da CPMI denunciou há um ano que PCC controlava postos de combustíveis |
Atual relator da CPMI que investiga a roubalheira a aposentados do INSS, o deputado Alfredo Gaspar (União-AL) denunciou à Polícia Federal e às polícias Civil e Militar de Alagoas os “fortes indícios” de que a facção criminosa PCC atuaria em postos de combustíveis no Estado. Um ano depois, a operação do Ministério Público de São Paulo e Polícia Federal confirmou o esquema criminoso que já movimenta bilhões em mais de mil postos de combustíveis em diversos Estados.
“Na época, muitos não deram importância, mas agora vemos que o crime organizado realmente avançou nesse setor”, lembra o deputado.
Gaspar propôs a CPI do Crime Organizado, que aguarda apenas a instalação, mas depende do presidente da Câmara, Hugo Motta.
“É urgente que a CPI seja instalada e o Brasil trate com seriedade o combate a máfias”, defende Alfredo Gaspar, promotor de Justiça.
Gaspar defende também projeto de sua autoria que cria ferramentas para autoridades combaterem crimes transnacionais. Está no Senado.
Sob justificativa de estar em viagens oficiais, senadores impuseram ao pagador de impostos a fatura exata de R$2.203.837,27 em diárias. A grana não está no generoso bolo destinado à cota parlamentar, outra mamata indecorosa que banca aluguel de imóvel e de automóveis, já houve até caso de locação de lanchas, segurança, propagandas dos senadores e mais uma infinidade de coisas. Apesar de o valor ser altíssimo, corresponde a 46 parlamentares, que gastaram sem dó.
No topo, com R$165,5 mil, está Nelsinho Trad (PSD-MS). O senador liderou a patacoada da “missão” nos EUA para “negociar” o tarifaço.
O mês com menos diárias foi janeiro, R$9,3 mil. Em abril, a turma tirou o atraso e embolsou R$599,1 mil extras em diárias.
Na média, os senadores viajantes garantiram no bolso mais R$47,9 mil em diárias. Valor maior que o salário regular de senador: R$46,3 mil.
Não houve quem deixasse de estranhar a manifestação do PGR Paulo Gonet contrária a imposição de policiais dentro da casa de um ex-presidente da República, casado e com uma filha menor.
Na oposição, a suspeita é que Paulo Gonet fez esse “aceno” porque, afinal, sua recondução ao cargo irá passar pelo crivo do Senado, e a tendência é que ouvirá poucas e boas e terá muitos votos contrários.
O ministro Fernando Haddad (Fazenda) está numa fila de espera que pode dar em vexame: ele pediu visto para ir a Washington e tentar falar com alguém, qualquer pessoa, mesmo depois de várias declarações hostis ao governo dos Estados Unidos. Agora diz querer negociar.
O governador goiano Ronaldo Caiado (União) pretende estender às polícias estaduais o acesso aos dados do Coaf. A medida, defende Caiado, vai ajudar no combate ao crime organizado.
A PEC da Blindagem, que queima o filme dos deputados, saiu do rol de prioridades do PL. O partido decidiu que o foco é pautar e votar a proposta que anistia os presos pelo 8 de janeiro de 2023.
Na reunião que definiria se a PEC da Blindagem seria ou não votada, e que acabou sem acordo, governo e oposição saíram desapontados. Os dois lados tiveram um ponto em comum: Hugo Motta não lidera nada.
Sob reserva para não se indispor com o clã Bolsonaro, parlamentares do PL acreditam que o deputado Eduardo vai deixar o partido e isso não depende da filiação do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Habituada a decisões que prejudicam ainda mais o já esfolado consumidor, a Aneel entregou mais do mesmo e manteve a conta de luz mais cara. Setembro terá bandeira vermelha na fatura de energia.
...hotel, pousada e até motel na COP 30 caríssimos e nem jogo de futebol terá.