Após encantar cerca de 4 mil estudantes durante a 19ª Bahia Farm Show, o Cotton Cine iniciou uma nova fase: levar informação e despertar o interesse dos alunos pelo campo, chegando às 122 escolas parceiras da ação educativa. A iniciativa da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), por meio do Programa Educacional Conhecendo o Agro, já passou por 12 escolas — 11 em Angical e uma em Barreiras — promovendo uma experiência audiovisual imersiva sobre o ciclo do algodão a mais de 800 alunos.

O Cotton Cine foi desenvolvido com base nos personagens da Turma do Agripino, já conhecidos dos estudantes do Ensino Fundamental I e II. O curta animado apresenta de forma lúdica a importância do algodão para a economia local, destacando seus impactos sociais e ambientais positivos. “Levar o Cotton Cine para a sala de aula, depois do sucesso da Bahia Farm Show, foi um passo natural e a estratégia é fazê-lo chegar ainda mais longe, levando informação e encantamento para pessoas de todas as idades, no campo e na cidade. Posso adiantar que vem muito mais por aí”, afirmou Alessandra Zanotto Costa, presidente da Abapa.

“A receptividade dos alunos está muito positiva. Durante a exibição, eles recebem pipoca, participam de palestra na unidade móvel e de uma interação com óculos de realidade virtual”, explicou Mayara Rodrigues, coordenadora pedagógica do programa Conhecendo o Agro.

A unidade móvel é um caminhão adaptado em parceria com o SESI Bahia e transformado em uma sala de aula itinerante. O espaço é todo ambientado com materiais sobre o algodão: variedades, produtos derivados, caroço, pluma, torta de algodão e trabalhos desenvolvidos por alunos e professores. A unidade oferece, além do Cotton Cine, aulas expositivas e interativas.

Segundo Mayara, o espaço também será usado para a realização de cursos em escolas com infraestrutura limitada, ampliando o alcance do Programa Conhecendo o Agro. Entre os cursos ofertados estão informática básica, voltados não só para estudantes, mas também para professores, familiares e a comunidade escolar como um todo. “A ideia é que todos os alunos das escolas participantes tenham esse momento de contato direto com os conteúdos da cartilha, agora reforçados pelo filme e pela interação presencial. É um momento especial de troca, aprendizado e encantamento”, concluiu.