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Jul/25

Trump volta a criticar situação de Bolsonaro: ‘O que o Brasil está fazendo é uma vergonha’

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a criticar, nesta quarta-feira, 16, o tratamento do Brasil ao ex-presidente Jair Bolsonaro. “O que o Brasil está fazendo com Bolsonaro é uma vergonha”, afirmou.

“Conheço Bolsonaro e acredito que ele seja um homem honesto”, disse o presidente americano. É o segundo dia seguido em que Trump defende Bolsonaro. Na terça-feira, ele havia dito que Bolsonaro é um “homem bom”, que “lutou muito pelo Brasil”, “um homem respeitado” e que “não é desonesto”.

Demissão do presidente do Fed

Durante encontro com o príncipe herdeiro do Bahrein, Salman bin Hamad bin Isa al-Khalifa, no Salão Oval da Casa Branca, Trump falou sobre eventual demissão do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, afirmando que “muitas pessoas querem o emprego de Powell, já me ligaram implorando para terem o trabalho”.

O presidente americano comentou ainda que “temos alguns bons negócios para anunciar” e disse que os EUA estão próximos de um acordo com a Índia “e ainda estamos negociando com Japão”.

Ainda sobre a política comercial americana, afirmou: “O melhor acordo comercial que podemos fazer é enviar uma carta”, em referência às correspondências que o republicano tem mandado por meio de publicações na rede Truth Social.

“Existem mais de 150 países que podem receber notificação por cartas”, completou.

Trump destacou a cooperação da China na contenção da crise da droga fentanil, que na avaliação dele “tem sido terrível nos últimos anos”.

Ao comentar sobre o Irã, o republicano afirmou: “O Irã quer muito negociar, eles já deveriam ter feito um acordo”. Sobre o mesmo tema, o príncipe al-Khalifa avaliou que “a volatilidade da situação com o Irã diminuiu”.

O presidente americano também elogiou a relação bilateral com o Bahrein, a quem chamou de “um aliado fantástico”, e prometeu tratar de “muitas coisas, incluindo comércio”.

Ele voltou a mencionar os “US$ 5,1 trilhões” em investimentos recebidos de países da região do Oriente Médio, citando também países como Arábia Saudita e Catar.

Al-Khalifa, por sua vez, destacou que o encontro desta quarta servirá para discutir “segurança, comércio e investimento” com os Estados Unidos.

Fonte:Isabella Pugliese Vellani/Pedro Lima/Estadão
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