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Jul/25

Segundo dia da Cacauicultura 4.0 reforça conexões e promove imersão em conhecimento técnico no Cerrado Baiano

O segundo dia da Cacauicultura 4.0 foi marcado por troca de experiências, palestras técnicas, debates e painéis que reuniram produtores, especialistas e pesquisadores de diversos países e estados brasileiros, em pleno Cerrado baiano. O foco das discussões foi a construção de uma cacauicultura mais moderna, produtiva e sustentável. Entre os principais temas abordados estiveram o cultivo regenerativo, o manejo integrado de pragas, inovações tecnológicas e as novas exigências do mercado internacional.

O coordenador-geral de Pesquisa e Inovação da Ceplac, Paulo Marrocos, destacou o papel da pesquisa científica para o fortalecimento da cadeia produtiva do cacau e a importância da aproximação com instituições de ensino. “A pesquisa é essencial para o fortalecimento estratégico da produção de cacau. O mundo vê o Brasil como um sistema robusto, e isso reforça a necessidade de firmar parcerias sólidas com universidades. Elas ampliam as possibilidades de inovação e consolidação da cadeia. Para nós, da Ceplac, é uma honra participar mais uma vez desse evento e contribuir com as diretrizes estratégicas da cacauicultura”, afirmou.

Painéis ampliam visão sobre produtividade e mercado

Além das palestras, o público acompanhou painéis com produtores, consultores e pesquisadores que discutiram caminhos para o aumento da produtividade e a resiliência da cultura, a partir da junção entre ciência, manejo e experiência prática.

Em uma das mesas, o debate se concentrou no perfil de cacau desejado pelo mercado global — com ênfase em qualidade, rastreabilidade e sustentabilidade — e contou com representantes da indústria que trouxeram uma visão sobre as tendências e oportunidades do setor.

 

“É essencial promover a atualização dos produtores sobre as melhores práticas e tecnologias. O cacau brasileiro tem potencial para competir globalmente, e eventos como este são fundamentais para alcançarmos esse nível”, avaliou o produtor e investidor Tal Bar Dor, da empresa Peirot Agrobusiness. Ele já plantou 53 hectares de cacau no município de Barra (BA), no Medio São Francisco e planeja dobrar a área em breve.

Estrutura, inovação e parcerias

A estrutura montada em Barreiras atraiu a atenção dos participantes. Além das atividades no auditório, o espaço reuniu estandes de empresas de tecnologia, fertilizantes, engenharia e infraestrutura, além de marcas que ofereceram degustações e produtos derivados do cacau. “Esta é nossa primeira participação na Cacauicultura 4.0, e pretendemos manter essa parceria. Eventos como este são estratégicos para desenvolvermos projetos de irrigação mais eficientes voltados à cultura do cacau”, comentou Igor Lapa, consultor agronômico da Netafim.

O evento segue até este sábado (12), quando será encerrado com um Dia de Campo na Fazenda Santa Helena, em Riachão das Neves (BA). A atividade promete consolidar a troca de experiências e o acesso a técnicas mais avançadas de cultivo e processamento, fortalecendo ainda mais a cultura do cacau no oeste da Bahia.

Fonte:Assessoria de Imprensa Aiba
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