Quero aqui expressar, com todo o respeito, a minha indignação contra a rede de saúde publica; semana passada um nobre conhecido de 71 anos, foi consultado na UPA-unidade de pronto atendimento, sendo que a situação dele é muito delicada, pois o mesmo  esta com pedra na vesícula, então foram submetidas a uma intervenção cirúrgica. Com todos os papeis em ordem os médicos da UPA; encaminhou ele para da continuidade POLICLINICA.

Comparecendo na POLICLINICA, localizada no bairro Santa Cruz na Avenida Tancredo Neves, ocorreu que, durante o atendimento. A moça que lá estava atendendo relatou que não poderia ser realizado a sua operação, pois o ta não tinha comprovante de residência no seu legitimo nome.

Estou indignado com a atitude, pois o próprio esta necessitando da cirurgia com urgência. Quero deixa bem claro aos amigos que esse tipo de conversação representa ofensa à Constituição Federal (em especial aos artigos 1º, inciso III, 3º, IV, 5º caput e inciso III, 196 e 198, inciso II), que estabelece como fundamento do país democrático em que vivemos a dignidade da pessoa humana, estabelecendo expressamente que ninguém será submetido à tortura nem a tratamento desumano ou degradante.

A saúde é um direito de todos e um dever do Estado, que tem a obrigação de proporcionar um atendimento integral e digno. Além disso, fere também a Lei que criou o SUS – Sistema Único de Saúde (Lei 8080/90) que garante o acesso aos serviços de saúde de maneira eficaz e sem qualquer discriminação.

Diante do exposto, solicito providências no sentido de que esse tipo de tratamento prejudicial ao cidadão (ã) seja imediatamente coibido, bem como os responsáveis pela POLICLINICA, tome uma providencia com urgência a respeito. Certo de seu pronto atendimento em respeito aos nossos direitos de cidadão (ã), agradeço antecipadamente.

CLEVISON GOMES SAMPAIO