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28
Out/15

Barreiras: Dom Luiz Cappio fala sobre sua luta pelo meio ambiente na Cãmara de Vereadores





















O Bispo Diocesano de Barra, Dom Frei Luis Flávio Cappio participou de uma sessão especial na Câmara de Vereadores de Barreiras, na noite desta terça-feira (27), onde discursou sobre sua atuação em favor do meio ambiente.


O religioso se destacou na luta contra a transposição do Rio São Francisco, realizando uma greve de fome entre os meses de setembro e outubro de 2005, na cidade de Cabrobó em Pernambuco.

Com a manifestação, Dom Luis Cappio conseguiu um acordo com o Governo Federal, intermediado pelo então ministro Jaques Wagner, suspendendo a greve de fome, após assegurar o atendimento de parte das suas reivindicações.

Em novembro de 2007, começou um novo protesto quando o Governo iniciou as obras de transposição utilizando o Exército. A atitude do Bispo unificou a luta de vários movimentos sociais em torno dos conflitos de interesse envolvendo o Rio São Francisco.

Após 22 dias de jejum, resolveu atender a uma orientação médica e encerrou o protesto, quando já apresentava um grave quadro de saúde, que provocou internação hospitalar em uma UTI na cidade de Petrolina/PE.

Na reunião em Barreiras, o bispo detalhou a sua luta e denunciou os investimentos dos governos federal e estadual, sobre áreas naturais que atendem a interesses econômicos de grupos específicos, resultando em destruição ambiental.

Foi categórico ao afirmar que o São Francisco está morrendo devido à ação humana e cobrou maior rigorosidade dos órgãos de fiscalização pouco atuantes, em sua opinião, permitindo a destruição da natureza em favor de um desenvolvimento que traz graves prejuízos.

Dom Luis Cappio abordou, ainda, a situação de risco do Rio Grande, que corta a cidade de Barreiras. Ele denunciou um grande projeto no município de Cotegipe que poderá decretar a morte rápida desse importante rio da região oeste.

O Bispo finalizou sua fala afirmando que o desenvolvimento não favorece a todos, pois o modelo adotado traz grandes lucros às corporações industriais e econômicas, mas destrói os ambientes naturais e causa prejuízos à população.

Fonte:Repórter Jadiel Luiz/Redação Cristiano Fádel/Blog do Sigi Vilares
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