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Mai/22

LEM: Parque Vida Cerrado desenvolve protocolo inédito para reintrodução de lobosguará, espécie ameaçada de extinção

Em parceria com o ICMBio, procedimento deve se tornar referência para processos de resgate e soltura dos animais

O Parque Vida Cerrado, primeiro e único centro de educação socioambiental do Oeste baiano, está desenvolvendo um protocolo inédito para soltura e reintrodução de lobos-guará – espécie ameaçada de extinção - em áreas agrícolas. Nesta quinta-feira (12), o Projeto de Reabilitação e Soltura dos filhotes Baru e Caliandra entrou na última fase com a soltura dos animais.

Os filhotes permaneceram por 10 meses no recinto de reabilitação, instalado em uma das APPs (área de preservação permanente) do parceiro Irmãos Gatto Agro, para reconhecer o ambiente e melhorar os instintos de caça e forrageamento. Além disso, o isolamento do recinto permitiu a diminuição do imprint à presença humana e ajudou a ajustar o horário de atividade dos filhotes aos horários observados nos animais de vida livre da região. Outro ponto importante desse período foi o reconhecimento da presença dos filhotes pelos lobos residentes. Por se tratar de uma espécie territorialista, é fundamental que haja esse processo para minimizar os possíveis conflitos.

Para a realização da soltura, os animais receberam colares para monitoramento de seu deslocamento diário. O recinto em que se encontravam os lobos-guará, localizado entre os municípios de Luís Eduardo Magalhães e Barreiras, foi aberto para a realização da soltura branda e assim permanecerá, com oferta de água e comida, como um ponto de referência por pelo menos três meses.

Este protocolo, que está sendo desenvolvido em parceria com o ICMBio, tem papel importante na conservação da espécie, pois pode se tornar referência para resgates e reintrodução não apenas para lobos-guará, mas também para outros canídeos silvestres.

“Todos os anos, dezenas de lobos-guará ficam órfãos e em situação de vulnerabilidade, necessitando de resgate, atendimento e destinação correta para que sejam salvos. O protocolo que está sendo desenvolvido é peça fundamental para protegermos cada vez mais os lobosguará e outros canídeos silvestres”, afirma Gabrielle Bes da Rosa, coordenadora do Parque Vida Cerrado. Baru, por exemplo, foi resgatado junto com seus irmãos após ser constatado o óbito da mãe. Já Caliandra foi encontrada em uma estrada da região, quase sem vida. Neste momento, já recuperados e reabilitados para a vida livre, os filhotes poderão sair do recinto.

Idealizado e patrocinado pela Galvani, o Parque Vida Cerrado abriga um criadouro conservacionista e um centro de excelência em restauração do bioma Cerrado. Para a execução desse projeto de reintrodução, contou com a parceria das empresas Sementes Oilema, Irmãos Gatto Agro e Condomínio Agrícola Santa Carmem. Este projeto é orientado pelo ICMBio/CENAP e conta com o apoio da ONG Jaguaracambé e projeto Sou eu Pequi, responsáveis pela iniciativa de Brasília.

Sobre o Parque Vida Cerrado

Primeiro e único centro de educação socioambiental do Oeste baiano, que abriga um criadouro conservacionista e um centro de excelência em restauração do bioma Cerrado, localizado entre os municípios de Luís Eduardo Magalhães e Barreiras. Criado há 16 anos, o parque é idealizado e patrocinado pela Galvani. Dispõe de mais de 30 espécies nativas em seu viveiro, desenvolvidas com apoio da Rede de Coletores de sementes dos assentamentos rurais.

Sobre a Galvani empresa

100% brasileira que atua no setor de fertilizantes desde a década de 1960. É líder em produção e distribuição no Matopiba, região agrícola que compreende os estados de aranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Possui unidades de mineração e beneficiamento em Angico dos Dias e Irecê, um complexo industrial em Luís Eduardo Magalhães, todos na Bahia e escritórios corporativos em Campinas (SP) e na capital paulista.

Fonte:Galvani
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