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Set/20 |
Bares abertos, escolas fechadas: “É o fim da picada!”, diz Chaim Zaher, do grupo SEB |
O empresário Chaim Zaher, comandante do Grupo SEB, já se conformou com as perdas econômicas do setor de educação neste ano. “As receitas caíram ao redor de 30%. Fora a inadimplência que chegou a 20%. Ou seja, as escolas tiveram uma queda de 50% enquanto os custos se mantiveram”, diz Zaher ao NeoFeed.
Em se tratando de uma companhia robusta, com 250 mil alunos espalhados por 300 escolas, entre próprias e franqueadas, de marcas como Pueri Domus, Concept, Maple Bear e outras, não é um número que se despreze. Afinal, o grupo gera um faturamento de mais de R$ 1 bilhão por ano.
Zaher, entretanto, não se conforma em ver as escolas fechadas enquanto bares, restaurantes e shoppings funcionam normalmente. “É um absurdo. A judicialização e a politização fazendo uso do setor de educação é o fim da picada!”, diz ele.
“Essas crianças estão ficando doentes. Elas vão sofrer na próxima década com isso. Se não socorrermos, serão crianças deprimidas, desanimadas e não podemos deixar isso acontecer. Vai custar muito caro para a humanidade o que está sendo feito”, afirma Zaher, com a propriedade de quem atua no setor há mais de cinco décadas.
No pós-pandemia, diz o empresário, as escolas precisarão de uma reengenharia para mudar o ambiente e o modo de lidar com os alunos. Além disso, as mensalidades deverão subir e será necessário um programa parecido com o Fies para o ensino fundamental. “Não só necessário, como vital”, afirma.
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