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21
Set/20

Bares abertos, escolas fechadas: “É o fim da picada!”, diz Chaim Zaher, do grupo SEB

Um dos maiores empresários de educação do País, ele fala sobre o futuro do ensino e de como a saúde mental das crianças está sendo afetada. Zaher também detalha os planos do grupo de abrir o capital de seu braço de franquias na Nasdaq

O empresário Chaim Zaher, comandante do Grupo SEB, já se conformou com as perdas econômicas do setor de educação neste ano. “As receitas caíram ao redor de 30%. Fora a inadimplência que chegou a 20%. Ou seja, as escolas tiveram uma queda de 50% enquanto os custos se mantiveram”, diz Zaher ao NeoFeed.

Em se tratando de uma companhia robusta, com 250 mil alunos espalhados por 300 escolas, entre próprias e franqueadas, de marcas como Pueri Domus, Concept, Maple Bear e outras, não é um número que se despreze. Afinal, o grupo gera um faturamento de mais de R$ 1 bilhão por ano.

Zaher, entretanto, não se conforma em ver as escolas fechadas enquanto bares, restaurantes e shoppings funcionam normalmente. “É um absurdo. A judicialização e a politização fazendo uso do setor de educação é o fim da picada!”, diz ele.

“Essas crianças estão ficando doentes. Elas vão sofrer na próxima década com isso. Se não socorrermos, serão crianças deprimidas, desanimadas e não podemos deixar isso acontecer. Vai custar muito caro para a humanidade o que está sendo feito”, afirma Zaher, com a propriedade de quem atua no setor há mais de cinco décadas.

No pós-pandemia, diz o empresário, as escolas precisarão de uma reengenharia para mudar o ambiente e o modo de lidar com os alunos. Além disso, as mensalidades deverão subir e será necessário um programa parecido com o Fies para o ensino fundamental. “Não só necessário, como vital”, afirma.

Clique AQUI para ler a entrevista com o empresário.

Fonte:NeoFeed
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