Após o buraco ser descoberto os presos foram retirados das celas para uma vistoria


O buraco próximo a chapa de aço


A seta mostra por onde os presos fugiriam caso conseguissem concluir o buraco


Agente desenterra celular no chão da carceragem




Aos poucos os aparelhos iam aparecendo




Devoto de São Jorge, Dr. Rivaldo Luz contou com a ajuda do santo para frustrar o plano de fuga dos presos

“Foi São Jorge. Quando eu sinto, a coisa é certa. Pode abrir a cela que lá tem coisa”, afirmou o delegado titular da delegacia de polícia de Luís Eduardo, Rivaldo Luz, ao ser perguntado como foi descoberto o plano de fuga dos detentos da cela 2, no final da manhã desta quarta-feira, 10.

Devoto do santo, o delegado disse que recebeu "o aviso de Sâo Jorge" de que  algo estranho acontecia em uma das duas carceragens. Com apoio de policiais de plantão e das polícias Militar e Cipe/Cerrado foi realizada uma revista nas duas celas da delegacia. Foi constatado que os presos tentavam fazer um buraco no teto da cela 2 para tentar a fuga.

Além do buraco, diversos aparelhos celulares enterrados no chão das carceragens. “Eles fazem uma mistura de papel e sabão que misturados com terra que, além de ganhar consistência, acabam ficando parecido com a cor do cimento”, revelou o delegado.

A polícia civil vai investigar como os celulares entraram nas celas e redobrar a atenção na hora das visitas. “Já conseguimos apreender drogas e aparelhos celulares durante as revistas, mas tem aparelho que ainda conseguiu passar. Vamos redobrar a atenção na vistoria feminina”, concluiu Rivaldo Luz.