“Mais médicos”, “mais atenção”, “mais equipamentos”, “menos filas”. Em meio à espera por atendimento, frases como essas se repetem entre usuários da rede pública da cidade de Barreiras.

Hoje pela manhã, pacientes se revoltaram com a grande fila e a demora no atendimento em uma unidade de saúde (Leonídia Ayres), localizado no bairro Morada Nobre, em Barreiras.

Na cidade, faltam médicos nas periferias e a população mais carentes estão desassistidas. Quem precisa de tratamento médico e depende do atendimento do SUS, muitas vezes, fica em situação de abandono. O tempo de espera para o paciente conseguir uma consulta é de meses, o que piora a saúde da população que não consegue trabalhar com prevenção, mas na tentativa de cura das doenças.

Para o paciente passar em consulta com um médico especialista é necessário primeiro agendar a consulta com o médico, esperar alguns meses até a consulta; depois agendar os exames, esperar, fazer os exames e esperar o resultado; voltar a agendar consulta com o médico, esperar mais alguns meses e, se for necessário esse médico dará encaminhamento para um médico especialista. O paciente fica na fila de espera mais alguns meses até conseguir passar em consulta com o médico especialista. Muitas vezes a doença já está em estado grave.

O problema crônico, notório e burocraticamente cansativo se complica quando nos postos de saúde falta médicos, este problema ocorre com frequência em muitas Unidades Básicas de Saúde na Capital do Oeste Baiano, principalmente nas regiões mais periféricas.

Em Barreiras, a saúde pública é um problema antigo agravado pela pandemia do coronavírus,
Dessa forma, a parcela mais rica da população tem acesso à serviços de saúde privada enquanto a maioria depende do serviço público, enfrentando filas, hospitais lotados e de estrutura limitada. A situação é alarmante.