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09
Jan/21

“À mulher de César não basta ser honesta, deve parecer honesta”, ex-ditador romano Caio Júlio César

*Por Gervásio Lima

Para se referir ao caráter, aos traços morais de personalidade, que envolve principalmente o comportamento e a reputação de determinado sujeito, diz-se que o mesmo é uma pessoa honesta, sem vícios de desvios de índole, correta… 

Como se a honestidade fosse uma virtude, a própria palavra se torna vítima dos que a usam para cobrir, ou encobrir, o seu antônimo. Chega ao cúmulo do cinismo o fato de priorizar falsos discursos em detrimento do bom comportamento e da verdade. Falar e fazer são iguais apenas em números de letras e por iniciar com a letra ‘efe’ de falso e de fascista. 

Muita falação para pouca ação. 

Ser honesto é não fazer coisas que são moralmente erradas. Nos tempos atuais é mais comum ouvir notícias sobre roubos, corrupção e mentiras do que histórias de pessoas que foram honestas. Muitos indivíduos acham que ser honesto é apenas não mentir, mas existem outras definições mais completas para honestidade, como ser íntegro, probo, correto, honrado, digno e outras qualidades que também se somam à lista dos bons sinônimos. 

Todavia, mesmo diante de tantos fatos desprezíveis e deploráveis presenciados diuturnamente no Brasil e no mundo, a honestidade deverá ser sempre uma espécie de guia para a vida, a direção de todas as atitudes que venha a ser tomada. Uma coisa é a obrigação 

“Ser honesto não é obrigação e nem dever, ser honesto é qualidade do SER, despido do ego do poder e não contaminado pelo apego do ter”, Silvia Serpa. 

A quem diga que as frases bíblicas, ‘Amar o próximo como a ti mesmo’ e ‘Não desejar para os outros o que não quer para si’, deveriam servir como parâmetros de vida, quiçá se encontraria figuras mais dignas e exempláveis.

*Jornalista e historiador
Colunista do Blog do Sigi Vilares

Fonte:Blog do Sigi Vilares/Colunistas
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